quarta-feira, 10 de novembro de 2010

NEO-IMPERIALISMO


MAIS UMA LUTA PELO PODER: O NEO-IMPERIALISMO
No final do século XIX e no início do século XX, em função da Segunda Revolução Industrial, nasce no mundo uma nova versão do colonialismo, ou Imperialismo colonial: o neo-Imperialismo. Em síntese, trata-se da expansão territorial, cultural e econômica das nações mais poderosas que buscam se destacar, influenciar e manter o controle sob as outras.
O neo-imperialismo é uma versão maior poderosa e abrangente do Imperialismo colonial, que tinha por objetivo buscar matéria-prima, mercado consumidor e mão-de-obra barata. O Imperialismo do século XIX já era mais ousado. O objetivo era a conquista global, ou seja, formar grandes impérios econômicos com a finalidade de ampliar suas áreas de influências ao redor do mundo. Dessa vez, o argumento não mais era a disseminação do cristianismo, e sim o de compartilhar os progressos científicos e tecnológicos com o mundo.
O processo de globalização no século XIX se torna um propulsor da política do neo-imperialismo. Em consequência do extraordinário crescimento da industrialização, das inovações e das descobertas científicas, o grande acúmulo de capital foi inevitável. Os países industrializados precisavam expandir os seus mercados consumidores, produtores de matéria-prima e investidores. O soberano dessa batalha Imperialista desempenhou bem a sua tarefa, o disseminador do capitalismo pelo planeta é ainda hoje uma das economias mais poderosas do mundo: Os Estados Unidos. 
Alguns dos conflitos mais violentos gerados por essa política de expansionismo econômico foram a Guerra do Ópio, na China nos anos de 1839 até 1842 e 1856 até 1860, a Revolta dos Cipaios na Índia, em 1857 e, indiretamente contribuiu para a rivalidade que posteriormente se transformaria na Primeira Guerra Mundial, em 1914. Além disso, o neo-Imperialismo não respeitava as diferenças culturais dos países dominados. Um exemplo disso foi a dominação e divisão dos territórios africanos e asiáticos entre os países europeus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário