quarta-feira, 10 de novembro de 2010

QUER SABER MAIS SOBRE O PALÁCIO DE VERSALHES????

O palácio de Versalhes foi construído a mando do Rei Luis XIV da França, como um símbolo do poder absoluto. Seu reinado durou 72 anos, e é lembrado pelas mais luxuosas festas e eventos celebrados no Palácio. O que justifica seu apelido,  Rei Sol. Com cerca de 8 km², o Palácio foi utilizado para diversos fins. Serviu de sede do governo, museu e, depois de muito tempo, voltou a ser sede do parlamento. Além disso, o palácio foi palco de diversos acontecimentos históricos. Um dos mais importantes a assinatura do tratado que pôs fim a Primeira Guerra Mundial. Atualmente, o Palácio de Versalhes é um dos pontos turísticos mais famosos e visitados do mundo e é considerado um patrimônio histórico pela UNESCO.

BASÍLICA DE SÃO PEDRO

A majestosa Basílica de São Pedro foi construída em 1503 a mando do papa Júlio II. O curioso é que foi o imperador Constantino quem ergueu a primeira igreja de São Pedro, em 326 d.C. A igreja teria sido construída para honrar a morte do primeiro Papa e apóstolo Pedro. A homenagem, no entanto, não foi eterna. Em 1503,  a construção deu lugar a atual Basílica de São Pedro.

A construção apresenta fortes e marcantes características renascentista e barroca.  Lá estão localizadas obras de renomados artistas, como Michelangelo, Bernini e Bramante.

A Basílica é de extrema importância para a historia do mundo, principalmente para os católicos. Isso porque é lá que se encontra a residência oficial do Papa. Na Basílica são rezadas as principais missas de celebração de datas festivas católicas, com capacidade para abrigar até mais de 60 mil fiéis. Atualmente, a Basílica de São Pedro, localizada no País do Vaticano, é um dos pontos turísticos mais visitados no mundo.

 NÚMEROS:

300 000 000 000  de dólares foi a quantia investida para a construção da Basílica de São Pedro, nenhuma outra igreja custou tão caro na historia
37 000 000 000  foi a quantidade em quilos utilizados para a construção da Basílica de São Pedro que está situada no Vaticano.
10 000 000 000 de turistas são recebidos na Basílica anualmente, fazendo dela a igreja mais visitada no mundo.
60 000 é a capacidade de fiéis que a Basílica de São Pedro pode abrigar.
266 papas já existiram na historia,
140 estátuas de anjos, santos e mártires, é o numero aproximado do que se pode encontrar quando se for visitar a Basílica.

MICHELANGELO

Michelangelo foi um dos maiores artistas que já existiu. Muitos dizem ser o maior de todos. Ele ficou conhecido por criar esplêndidas obras de artes, como Davi e Pietá. Suas criações foram essenciais para a época em que viveu, e se fazem presentes até os dias atuais.  

Michelangelo cresceu em Florença, e vivenciou o auge do Renascimento nessa região. No período de 1450 a 1550, Florença vivenciou uma época de exposição de novas ideias e revoluções, voltando-se fortemente para a inovação.

Um dos trabalhos mais conhecidos de Michelangelo é o teto da Capela Sistina, localizada no Vaticano. A obra é composta por painéis que retratam histórias do Gênesis. A moldura dos painéis é composta por cenas e imagens adicionais, feitas pelo próprio pintor.

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A diaba

A serpente com a cabeça e o dorso de mulher, enrolada em volta da árvore, representa a tentação.

A queda e a expulsão

A queda e a expulsão do homem são representadas no mesmo painel. À esquerda, a tentação de Adão e Eva, representada pela serpente oferecendo a maçã à mulher. E à direita, a expulsão do paraíso, que mostra o arcanjo Miguel, expulsando o casal.

Jovens nus

Nas margens dos painéis, Michelangelo pintou jovens nus reagindo às cenas. O motivo ao certo da existência desses jovens é desconhecido, porém, muitos dizem ser pela crença renascentista no homem como medida de todas as coisas.

Medalhões gigantescos

Existem ao todo 10 medalhões de bronze na obra representando uma cena do Velho Testamento. Cada medalhão complementa as cenas dos painéis principais.


A criação de Adão

A cena que mostra a criação de Adão é conhecida como uma das mais famosas na arte ocidental. Deus, representado pelo homem de barba branca, rodeado por seus anjos, passa, com o dedo indicador a Adão, uma corrente elétrica que lhe dá vida física e espiritual.

Deus criando Eva

De acordo com a Bíblia, a criação de Adão e Eva ocorreu no sexto dia da criação. Deus criou Eva a partir da costela de Adão, a qual foi retirada enquanto o homem dormia. Na figura, é possível ver Adão dormindo e Eva se curvando diante Deus. 

LEONARDO DA VINCI

UM POUCO DO GÊNIO
Leonardo nasceu em 1452, numa aldeia próxima a Florença, na Itália. O seu pai o abandonou quando nasceu e se recusou a lhe dar um nome. Por viverem em uma época de extrema rigidez social, o fato se tornou famoso na ilha de Vinci e acabou por dar origem ao nome pelo qual Leonardo ficou conhecido: Leonardo da Vinci.

Influenciado por sua história de vida singular, Leonardo da Vinci foi um pensador atípico. Em uma época em que a religiosidade medieval ainda invadia a arte e a ciência, Leonardo não temia contestar as, até então, consideradas verdades universais. Esse comportamento veio a influenciar outros intelectuais séculos depois, tornando Da Vinci um líder fora do seu tempo.

Dono de hábitos pessoais peculiares, Leonardo acompanhou, com sucesso, o período de progresso nas artes e na ciência dos séculos XV e XVI, conhecido como Renascimento. Ele é considerado um gênio, pois se revelou um exímio anatomista, engenheiro, matemático, músico, naturalista, arquiteto, inventor e químico. No entanto, foi como pintor que Leonardo conquistou o seu prestígio e reconhecimento.

Analisando a sua principal obra, Monalisa, é possível perceber as principais características das pinturas de Da Vinci, como o uso da técnica da perspectiva, cores próximas a realidade, figuras humanas perfeitas, simetria, imagens principais centralizadas, paisagens de fundo, figuras humanas com expressões de sentimento e detalhismo artístico. Além dessas características, é comum as pinturas de Leonardo tratarem de temas religiosos, como, por exemplo, em A Última Ceia.

Leonardo da Vinci é considerado até hoje um dos maiores gênios da história e a principal figura do Renascimento. Tornou-se o mestre da pintura com apenas alguns quadros, entre os quais estão o mais famoso do mundo, Monalisa, e o mais reproduzido, A Última Ceia.

NEO-IMPERIALISMO


MAIS UMA LUTA PELO PODER: O NEO-IMPERIALISMO
No final do século XIX e no início do século XX, em função da Segunda Revolução Industrial, nasce no mundo uma nova versão do colonialismo, ou Imperialismo colonial: o neo-Imperialismo. Em síntese, trata-se da expansão territorial, cultural e econômica das nações mais poderosas que buscam se destacar, influenciar e manter o controle sob as outras.
O neo-imperialismo é uma versão maior poderosa e abrangente do Imperialismo colonial, que tinha por objetivo buscar matéria-prima, mercado consumidor e mão-de-obra barata. O Imperialismo do século XIX já era mais ousado. O objetivo era a conquista global, ou seja, formar grandes impérios econômicos com a finalidade de ampliar suas áreas de influências ao redor do mundo. Dessa vez, o argumento não mais era a disseminação do cristianismo, e sim o de compartilhar os progressos científicos e tecnológicos com o mundo.
O processo de globalização no século XIX se torna um propulsor da política do neo-imperialismo. Em consequência do extraordinário crescimento da industrialização, das inovações e das descobertas científicas, o grande acúmulo de capital foi inevitável. Os países industrializados precisavam expandir os seus mercados consumidores, produtores de matéria-prima e investidores. O soberano dessa batalha Imperialista desempenhou bem a sua tarefa, o disseminador do capitalismo pelo planeta é ainda hoje uma das economias mais poderosas do mundo: Os Estados Unidos. 
Alguns dos conflitos mais violentos gerados por essa política de expansionismo econômico foram a Guerra do Ópio, na China nos anos de 1839 até 1842 e 1856 até 1860, a Revolta dos Cipaios na Índia, em 1857 e, indiretamente contribuiu para a rivalidade que posteriormente se transformaria na Primeira Guerra Mundial, em 1914. Além disso, o neo-Imperialismo não respeitava as diferenças culturais dos países dominados. Um exemplo disso foi a dominação e divisão dos territórios africanos e asiáticos entre os países europeus.

PESSOAS E OBRAS QUE FIZERAM HISTÓRIA

Dom Quixote de La Mancha
O livro Dom Quixote de La Mancha é conhecido por ser uma das maiores obras da literatura mundial, considerado o melhor livro de ficção de todos os tempos. Com um teor de humor regado a romances, o autor espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra conta as aventuras de Dom Quixote de La Mancha e seu fiel escudeiro Sancho Pança. As aventuras relatadas no livro prometem aos leitores se apaixonar pelo romantismo moderno e bravura desse cavaleiro.  A obra é de grande importância para literatura e para a humanidade.

Vasco prado
Gaúcho considerado cidadão do mundo, Vasco Prado é um dos escultores de maior renome no Brasil. Foi ele quem levou o nome do Rio Grande do Sul para fora do país, disseminando a cultura gaúcha e brasileira. É perceptível, a partir de suas obras clássicas recheadas de características do romantismo e do barroco brasileiro, sua habilidade e desenvoltura com esculturas de bronze, arenito e cerâmica. Muito original em todas suas criações, Vasco Prado também foi desenhista e gravador, colocando em tudo o que fazia um toque magistral. A principal escultura feita por ele é a conhecida “Pomona”, criada na década de 50.

Salvador Dali
Conhecido principalmente por seus desenhos surrealistas, Salvador Dali foi um artista plástico espanhol que ficou mundialmente famoso devido às suas pinturas e esculturas. Excêntrico, Dali chamava atenção por fazer esculturas diferentes, com apelo a imagens peculiares e com uma combinação de imagens distintas. O artista realizou mais de 1500 obras de arte, as quais foram influenciadas pelo renascimento. Entretanto, cada uma delas tem características e peculiaridades que retratam a excêntrica personalidade de Salvador Dali.

Miguel Cervantes
Miguel Cervantes escreveu Dom Quixote de La Mancha, e é por essa obra que ficou conhecido mundialmente. Com a sua dramaturgia e seus poemas, Cervantes foi modelo para a Espanha, justamente por criar o personagem mais famoso do país, Don Quixote. O autor procurava, em suas obras, retratar da melhor forma, e com muito bom humor, histórias e romances da época.

O Príncipe de Maquiavel
Nicolau Maquiavel foi um escritor com ideais muito definidos, e suas obras refletiam exatamente isso. Um exemplo é seu livro O Príncipe de Maquiavel, que retrata a construção de uma política idealizada para a unificação da Itália. Ele defendia a existência de uma política com pulso firme, que tivesse condições de defender o povo com unhas e dentes. Os princípios maquiavélicos tiveram grande impacto para o mundo inteiro, e são estudados até os dias de hoje.

Enciclopédia do Iluminismo
Idéias, pensamentos e reflexões de pensadores iluministas são os conteúdos da Enciclopédia do Iluminismo. As ideias e os pensamentos iluministas que se aplicam ao princípio do saber surgiram a partir do século XVII. A publicação do livro, no século seguinte, foi um acontecimento histórico. Os ideais iluministas se opunham diretamente a Igreja, uma vez que eles divulgavam o saber. A Igreja acreditava que a partir do momento em que os homens passam a obter o conhecimento eles têm a possibilidade de contestar alguns princípios religiosos. Dessa forma, a Enciclopédia do Iluminismo foi um marco na história que causou muito furor em todos os lugares em que se repercutiu.

1848: O Capital (Karl Marx) – origina o comunismo do século XX
O Capital foi um marco na história. Atualmente, é visto como uma das maiores críticas da história ao capitalismo. As obras do autor refletem diretamente sua paixão pelo socialismo. O Capital é considerando fator chave para o movimento marxista, e uma das obras que mais caracteriza os movimentos contra o capitalismo. É de suma importância e relevância para toda a humanidade saber um pouco mais sobre suas obras, pois por mais que suas ideias vão contra as práticas adotadas nos dias atuais, sua brilhante mente regeu e fundamentou diversas sábias teorias.

A sociedade sofre um grande abalo na metade do séc. XIX, sua identidade é posta em questão.

A Origem das Espécies – Darwin (1859)
O livro de Charles Darwin, publicado no século XIX, que explica a origem das espécies da humanidade, causou um grande tumulto. Suas ideias só foram aceitas e comprovadas pela ciência recentemente. Os pensamentos e as comprovações expostas no livro eram contra os ideais da Igreja, os quais pregavam o criacionismo e que toda a humanidade era fruto de Deus. Darwin, em sua obra, afirma que a humanidade é fruto de uma evolução. Essa teoria foi afirmada e confirmada com bases biológicas e fundamentadas em pura ciência. Até hoje as ideias de Darwin são estudadas e cada vez mais apreciadas. Darwin é espelho para toda a humanidade, não só pelos pensamentos inovadores, mas pelo seu intelecto também.
1901 – 05: Sigmund Freud - Fundador da psicanálise, Sigmund Freud foi eleito uma das mentes mais capacitadas do século XX. Sua mente brilhante desenvolveu diversas teorias, o que o fez ser conhecido e prestigiado. Na sua teoria do Complexo de Édipo, Freud explicou o que porquê de todas as crianças do sexo masculino desenvolverem um afeto maior pela figura materna. Esse conceito foi desenvolvido por Freud e, em seguida, Carl Jung desenvolveu a teoria baseada na criança de sexo feminino. É possível afirmar que Sigmund Freud foi um médico que soube inovar e explorar muito bem a sua área de atuação, servindo de exemplo para diversos pesquisadores.

1905 – Einstein
Albert Einstein foi um brilhante físico do século XX. Ganhador do prêmio Nobel de Física, é conhecido principalmente pelo desenvolvimento da teoria da relatividade.  Seu trabalho foi de extrema importância para diversas áreas, pois contribuiu para que fossem feitos outros estudos que possibilitaram um maior avanço na ciência. Por sua tamanha inteligência, o físico alemão é, até os dias de hoje, sinônimo de genialidade.
Friedrich Nietzsche
Filósofo alemão, Nietzsche foi um homem que tinha ideias muito bem fundamentadas. Critico da filosófica ocidental, juntamente a Marx e Freud, Friedrich Nietzsche é considerado um dos melhores autores da filosofia moderna. As obras de Nietzsche são caracterizadas por mostrar a realidade humana sem o ceticismo tradicional.

O BRASIL GLOBALIZADO

O processo de globalização, integração econômica e cultural dos países, nos mais diversos âmbitos, foi, de certa forma, lento no Brasil, se comparado ao de países como Inglaterra e Estados Unidos.
Na primeira era da globalização, o Brasil se encontrava na posição de colônia de exploração. Pertencíamos a Portugal, que na época era considerado uma potência mundial que estava em plena expansão marítima e comercial. Essa condição de exploração durou mais de 350 anos. Entretanto, com o passar do tempo, foi se intensificando o sentimento nacionalista, o que fez com que o Brasil se tornasse muito maior do que a, até então, Metrópole Portugal. Dessa forma, para continuar no poder, a Corte portuguesa começou a se mostrar flexível frente às normas e restrições que impunha ao país. Até que em 1822, o Brasil conquista a sua autonomia política, finalmente a Independência havia chegado. Os primeiros países a reconhecer a independência do país foram os Estado Unidos e o México. Portugal, por outro lado, exigiu o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas (moeda oficial do Reino Unido) para reconhecer a independência. Sem dinheiro, Dom Pedro, Imperador do país, pediu empréstimo a Inglaterra. 

Os primeiros acontecimentos que impulsionaram a economia brasileira aconteceram com a chegada da família Real ao Brasil. A principal medida foi a abertura dos portos, fábricas e manufaturas de tecidos, antes proibidas pela metrópole. Essa última atividade, entretanto, não apresentou progressos, uma vez que a concorrência com os tecidos ingleses não o permitia. Um segmento que apresentou bons resultados foi a produção de ferro, na Usina de Ipanema, nas províncias de São Paulo e Minas Gerais. Além disso, outras medidas como a construção de estradas, melhoramento dos portos e a vinda de colonos europeus, acabaram por estimular o crescimento das atividades econômicas do país. Outro fator, que foi de suma importância para o desenvolvimento do país alguns anos mais tarde, foi o surgimento do café, que já na época, assumiu o posto de primeiro lugar nas exportações.

Em um país recém independente, o período era de mudanças. A segunda era da globalização é marcada por transformações no cenário político e econômico do Brasil. As revoltas espalhadas pelo país eram numerosas, em decorrência dos problemas sociais e regimes políticos. Em 1888, foi decretado o fim da escravidão. O fim da monarquia aconteceu em 1889, o ano da proclamação da República. O Brasil deixa de ser um Império.

Com a Proclamação da República surgiu a necessidade da elaboração de uma nova Constituição, pois a primeira ainda apresentava valores e ideais monarquistas. Dessa forma, em 1891 elaborou-se de fato outra constituição, que permitiu alguns avanços no âmbito da política. Entretanto, ainda existiam algumas limitações, uma vez que representava os interesses das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. Houve a implantação do voto universal para os cidadãos, exceto mulheres, analfabetos e militares de baixa patente, e a instituição do presidencialismo e do voto aberto, ou seja, não secreto.

República da Espada (1889 – 1894): Com a Proclamação da República pelo Marechal Deodoro da Fonseca surge o início da República da Espada. Nesse período, o Brasil foi governado por militares. Em 1891, o até então presidente Deodoro renunciou, passando o posto para Floriano Peixoto, que intensificou a repressão aos que ainda apoiavam a monarquia.
República das Oligarquias: Diferentemente da República da Espada, a República das Oligarquias é composta por governos civis. O período que vai de 1894 até 1930 é presidido por pessoas ligadas ao setor agrário dos partidos Republicano Paulista (PRP) e Republicano Mineiro (PRM), que controlavam as eleições, de maneira que os dois partidos governassem alternadamente. As políticas implementadas nesse regime beneficiavam o setor agrário, mais precisamente o segmento do café (São Paulo) e do leite (Minas Gerais), a conhecida política café com leite. O último presidente a assumir o controle foi Washington Luis.
A crise da República Velha e o Golpe de 1930: O que aconteceu nesse período marcaria para sempre a história do país. O rompimento da política café com leite entre os estados de São Paulo e Minas Gerais, desencadeou o surgimento da Aliança Liberal. A Aliança Liberal foi uma junção do PRM e políticos da Paraíba e do Rio Grande do Sul, que lançaram o gaúcho Getúlio Vargas para presidente. Entretanto, ele não ganhou as eleições. Revoltados e alegando fraude por parte do PRP, políticos da Aliança Liberal e militares (descontentes com o regime das oligarquias) provocam a revolução de 30. Vargas assume então a presidência e põe fim a República Velha (1891 a 1930).

República Nova: também conhecida como a Era Vargas, se inicia em 1930 e vai até 1945.  Esse período se caracteriza por um extremo nacionalismo e isolamento do país. Como presidente, Getúlio Vargas procurou fortalecer internamente a economia, instaurou um modelo de desenvolvimento industrial e urbano para que o país não fosse totalmente dependente do mercado externo. Essas providências foram tomadas porque a crise de 1929 derrubou os preços dos produtos de exportação, dentre eles o café. As melhorias de infra-estrutura, os investimentos na indústria de base e as medidas protecionistas foram políticas adotadas pelo seu governo. A consolidação do CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas) e a instituição do salário mínimo datam desse período.
Em 1937, Getúlio Vargas dá um golpe de Estado. Para efetivar essa medida, Vargas contou com a ajuda e o apoio de grande parte da população e dos militares, iniciando-se assim um período ditatorial.
A censura aos meios de comunicação, incluindo as manifestações artísticas, a criação do Departamento de Imprensa e Propaganda, a perseguição dos opositores e inimigos políticos e a repressão as manifestações políticas e sociais, são algumas das políticas do período da ditadura. O controle sobre a população era extremo, e não havia liberdade de expressão. Entretanto, o fim da Segunda Guerra Mundial e a derrota das nações ditatoriais, fez com que a população questionasse a política da época. O desejo pela volta da democracia no país era grande.  Em 1945 então, um movimento militar tirou Getúlio do governo.
Governo Dutra: eleito presidente da República em 1945, Dutra governou até o ano de 1951. Em 1946 elaborou uma nova Constituição, de caráter democrático. Dessa forma, pôs fim a censura, ou seja, deu aos cidadãos o direito de manifestação de pensamentos, assim como o direito de realizar atividades religiosas, estabeleceu que as correspondências não poderiam mais ser violada,  garantiu a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, entre outras ações. Além disso, Dutra rompeu as relações com a União Soviética, em decorrência do comunismo, e alinha o país com os Estados Unidos.
A terceira era da globalização, ou globalização atual, marca a inserção total do país no contexto global.

Em 1951, Vargas retorna ao posto de presidente, através de eleições democráticas, e até o final do seu mandato, em 1954, implanta uma nova forma de governo: o populismo. Populismo é uma forma de governo que visa obter o apoio das massas. Em síntese, utiliza recursos como linguagem simples e popular, propaganda pessoal, ou seja, afirmação de um governo melhor do que o dos concorrentes e comportamento carismático. Algumas das realizações de Vargas nesse período foram a criação de grandes empresas estatais como a Petrobrás e a Eletrobrás, além do Banco de Desenvolvimento Econômico.

Com a entrada de Juscelino Kubitschek (1956 – 1961) no governo, o desenvolvimento industrial do Brasil ganhou outra forma. A atração de multinacionais para o país, e de capital externo para melhorar as indústrias locais, fez com que o Brasil crescesse em áreas estratégicas da economia. A criação do Plano de Metas – cinquenta anos de progresso em cinco – através da expansão industrial, com investimento na produção de aço, alumínio, metais não-ferrosos, papel celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico, fez com que o Brasil elevasse a sua taxa de crescimento industrial em torno de 80%. Foi nesse período também que a indústria automobilística começou a ganhar espaço. Embora o país apresentasse um grande desenvolvimento, o aumento da inflação e da dívida externa foi inevitável.
A Ditadura Militar no país também foi positiva em termos de crescimento econômico. O investimento na indústria transformou o país em uma grande potência. Houve a diminuição da inflação, em 1965, a inclusão da classe média no sistema de crédito, o que aumentou a receita federal. Dessa forma, em 1968 se inicia a fase do “Milagre Econômico”, que dura até o ano de 1973, onde o país cresceu em uma taxa media de 10% ao ano. Além disso, a grande modernização dos sistemas de comunicação e realização de obras gigantescas só complementava o cenário positivo. Por outro lado, a partir de 1973, com a chegada da primeira grande crise do petróleo, a taxa de lucro dos empresários crescia, enquanto os salários dos trabalhadores eram prejudicados, aumento da dívida externa e a subvalorização cambial, juntamente com a ida do capital para os EUA.
A partir da década de 70, até a década de 90, pode-se dizer que o Brasil seguiu crescendo, assim como a industrialização, embora alguns momentos de crise tenham atingido o país, diminuindo as taxas de crescimento. Foi preciso que se passassem duas décadas até que a globalização revigorasse no país, e a inflação de 223% diminuísse a níveis que pudessem ser controlados. Até que em 1990, Collor se elege presidente e adota medidas como abertura da econômica, com diminuição das tarifas de importação e o processo de privatizações. Após o seu Impeachment, em 1992, surge o Plano Real e o governo diminui a sua intervenção na economia. O país começa a se estabilizar. Ocorre então a invasão de bens de consumo e de produção, o crescimento do número de indústrias no país, e consequentemente o número de investimentos estrangeiros e multinacionais. A economia globalizada finalmente toma conta do país. 
O Brasil atualmente é considerado um país emergente, ocupando o 8º lugar no ranking das maiores economias do mundo (PIB em milhões de dólares), com uma economia forte e sólida. Produz e exporta diversas mercadorias, dentre elas destacam-se as commodities minerais, agrícolas e manufaturados, sem contar que as áreas de agricultura, indústria e serviços estão bem estruturadas e desenvolvidas.